Conferências
As Conferências Terras do Borrego integram o projeto Sousel, Capital do Borrego, uma iniciativa da Câmara Municipal de Sousel que pretende fomentar a partilha de conhecimento e valorizar toda a fileira do borrego — desde a produção à transformação, da gastronomia à sustentabilidade.
A primeira conferência realizou-se em Portalegre, a 24 de novembro de 2022, dando início a um percurso que tem vindo a unir o território e os seus protagonistas em torno de um objetivo comum: afirmar o Alto Alentejo como referência nacional na produção de borrego de qualidade.
Desde então, o ciclo passou por várias localidades — Ponte de Sor, Marvão, Monforte, Alter do Chão e a Casa do Alentejo, em Lisboa, onde se realizou a conferência de encerramento do primeiro ciclo — retomando em 2025 com novas edições em Arronches e Castro Verde.
Cada conferência aborda temas centrais para o presente e o futuro da fileira ovina, promovendo o diálogo entre produtores, técnicos, investigadores e agentes locais. Sustentabilidade, inovação, valorização económica, gastronomia e território são alguns dos pilares debatidos neste espaço de encontro e cooperação.
Mais do que um ciclo de debates, as Conferências Terras do Borrego são um movimento contínuo de valorização do mundo rural e da identidade alentejana, reforçando o papel de Sousel como verdadeira Capital do Borrego
Arrancou no dia 24 de novembro de 2022, no Centro de Congressos de Portalegre, o Ciclo de Conferências Terras do Borrego, com a primeira sessão dedicada ao tema “A Presença Histórica do Merino”.
A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Sousel, no âmbito do projeto Terras do Borrego, reuniu autarcas, técnicos, produtores, representantes de instituições de ensino e associações ligadas ao setor ovino, para debater a importância histórica da raça merina no Alentejo e no país.
Esta primeira conferência marcou o início de um ciclo de partilha e valorização da fileira do borrego.
A importância nutricional da carne de borrego” foi o tema que marcou a 2ª Conferência Terras do Borrego.
Esta segunda conferência contou com as intervenções de representantes das áreas da exploração de ovinos, comércio agroalimentar e nutrição, bem como com a presença de membros do executivo dos municípios de Ponte de Sor e Sousel, numa tarde centrada na partilha de conhecimentos e disseminação dos benefícios do consumo desta carne que é rainha nas mesas do Alto Alentejo.
A conferência terminou com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Sousel, Eng. Manuel Valério, que agradeceu a hospitalidade do município de ponte de Sor, a presença dos oradores e demais intervenientes, ao Instituto Politécnico de Portalegre e municípios parceiros deste Projeto, aos produtores da Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte de Sor e aos membro e alunos da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, e a todos os que ali estavam presentes.
A terceira conferência Terras do Borrego realizou-se na Quinta dos Olhos d’Água, em Marvão.
A iniciativa da autarquia de Sousel contou com a presença da Vereadora da Câmara Municipal de Marvão, Paula Trindade na sessão de boas-vindas e com a participação de três oradores: José Conde – Centro de Interpretação da Serra da Estrela; Noémia Farinha – Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens; Francisco Mondragão Rodrigues – Escola Superior Agrária de Elvas, que debateram e analisaram a transumância em Portugal.
A conferência terminou com a intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Sousel, Manuel Valério. O autarca sublinhou a importância destas conferências para afirmar Sousel, Capital do Borrego e para criar uma rede transversal a todo o Alto Alentejo que contribua para a alavancagem da economia local de todos os setores associados à produção e exploração de ovinos, garantindo a criação de postos de trabalho, a exportação e o crescimento de outros setores da economia.
A plateia contou com representantes de diversos municípios do distrito de Portalegre, da Escola Agrária de Elvas e da EPDRAC – Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão.
A 4.ª Conferência Terras do Borrego foi um verdadeiro sucesso. Realizada em Monforte, e sob o mote “A Transformação Digital no Setor Agropecuário”, serviu como plataforma para a partilha de conhecimentos acerca deste tema cada vez mais pertinente para o setor.
A iniciativa da autarquia de Sousel contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Monforte, Engº Gonçalo Lagem, na sessão de boas-vindas e com a participação de três oradores principais: Vitor Ricardo – Agropecuária do Vale Feijoal, João Paulo Crespo da Pecplus, e José Azoia da Egocultum.
A conferência terminou com a intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Sousel, Engº Manuel Valério. O autarca sublinhou a importância destas conferências para afirmar Sousel, Capital do Borrego e para criar uma rede transversal a todo o Alto Alentejo que contribua para a alavancagem da economia local de todos os setores associados à produção e exploração de ovinos, garantindo a criação de postos de trabalho, a exportação e o crescimento de outros setores da economia.
A plateia contou com representantes de diversos municípios do distrito de Portalegre, da EPDRAC – Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão, da Universidade Sénior de Monforte, entre outros.
A 5ª sessão do ciclo de Conferências Terras do Borrego, iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Sousel, no âmbito do projeto Sousel, Capital do Borrego teve lugar em Alter do Chão.
Sob o tema “O Sector Agropecuário e a sua Importância para o Turismo Local”, o encontro reuniu produtores, empresários, autarcas e agentes ligados ao desenvolvimento rural e turístico, num debate centrado na forma como a atividade agropecuária pode ser um motor de dinamização do território, reforçando a atratividade e a identidade do Alto Alentejo.
A sessão contribuiu para a valorização do papel do setor primário na criação de experiências turísticas autênticas e sustentáveis, reforçando a ligação entre o mundo rural, o património gastronómico e o turismo de base local — pilares centrais do projeto Terras do Borrego.
A Casa do Alentejo, em Lisboa, recebeu a 6.ª e última conferência do 1.º Ciclo de Conferências Terras do Borrego.
A Conferência contou com a presença das então Ministras da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, do presidente da Câmara Municipal de Sousel, Manuel Valério e do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos.
A mesa redonda, na qual se debateu o tema “Sousel, Capital do Borrego: desafios da fileira em Portugal”, contou com a participação de Pedro do Carmo – Deputado do PS, Tiago Serralheiro – CEO da Pasto Alentejano e de Susana Guedes Pombo – representante da Direção Geral de Alimentação e Veterinária.
Arrancou o 2º Ciclo de Conferências Terras do Borrego.
A primeira conferência aconteceu no Convento de Nossa Senhora da Luz, em Arronches, e o tema central de discussão foi “a importância das Certificações de Origem e Qualidade no Mercado Nacional”.
A conferência reuniu produtores, técnicos, representantes de entidades certificadoras e agentes do setor agroalimentar para refletir sobre o valor acrescentado que as denominações de origem e as indicações geográficas conferem aos produtos tradicionais. O debate destacou ainda o papel destas certificações na valorização económica dos produtos locais, na defesa da autenticidade e na afirmação da identidade territorial do Alentejo, reforçando o compromisso das Terras do Borrego com a qualidade, a sustentabilidade e o prestígio da produção regional.
A segunda conferência do 2.º Ciclo Terras do Borrego realizou-se no Recinto Principal do Festival Sabores do Borrego, em Castro Verde, reunindo produtores, técnicos, investigadores, autarcas e agentes do setor agroalimentar num debate em torno do tema “Borrego: Três Dimensões – Três Desafios”.
Promovida pela Câmara Municipal de Sousel, no âmbito do projeto Sousel, Capital do Borrego, a sessão procurou refletir sobre os principais eixos de desenvolvimento da fileira ovina — a produção, a transformação e a valorização gastronómica e territorial — analisando os desafios que cada uma destas dimensões enfrenta no contexto atual.




